Uma nova opção para mamães com Incompetência Istmo Cervical
O risco de ter um bebê prematuro é um dos principais temores das gestantes, e falando nisso, um dos fatores de risco mais comuns para que isso ocorra é a incompetência do colo do útero.
Também conhecida como Incompetência Istmo cervical (IIC), esta doença ocorre quando existe uma falha no sistema oclusivo do útero, esta fraqueza do colo do útero pode ser congênita ou adquirida e pode causar o parto prematuros, tornando a gravidez de alto risco.
O diagnóstico fora da gravidez se faz pela anamnese bem feita, escutando da paciente o histórico de perdas gestacionais prévias. Já durante a gestação este diagnóstico pode ser feito fora do trabalho de parto pela ultrassonografia transvaginal, onde conseguimos medir o tamanho do colo do útero e fazer esse diagnóstico precoce mesmo em gestantes que não tem históricos de perdas gestacionais. Nessa ultrassonografia transvaginal também se observa-se a abertura interna do canal do colo do útero fora do trabalho de parto e pode mostrar até a bolsa amniótica entrando pela dilatação interna do canal, produzindo a imagem em formato dedo de luva, ou sinal do “U”.
Uma vez diagnosticada a IIC o tratamento deverá ser a Cerclagem Cervical, ou o uso do Pessário Cervical, ainda pouco conhecido e utilizado, mas bastante eficaz em minha opinião.
Pessário Cervical
O Pessário Cervical é um dispositivo de silicone colocado no fundo da vagina, ao redor do colo uterino, promovendo a distribuição do peso da gestação para o segmento anterior do útero e não tanto para o colo uterino.
É um procedimento simples, pouco invasivo que não requer anestesia, não gera riscos ao bebê e pode substituir a cirurgia de Cerclagem Cervical.
Até o momento, os estudos sugerem que a inserção de um Pessário Cervical é superior ao manejo expectante na prevenção do parto prematuro em mulheres entre 18 e 22 semanas de gravidez.
Prevenção
O mais importante é realizar as consultas de rotina e medir o colo do útero através das ultrassonografias que são realizadas durante o pré-natal, e consultar o seu Médico Obstetra para se necessário, definir qual o método mais adequado.
