A Endometriose nunca foi benigna!

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Saiba mais sobre a Doença que Impacta Vidas e Sonhos.

A endometriose é uma doença crônica que afeta a qualidade de vida de milhares de mulheres e pode comprometer um dos maiores sonhos: a maternidade. Por muito tempo, foi conhecida como “doença do sangue menstrual”. Mas será que essa teoria, postulada entre 1921 e 1927, ainda faz sentido com os avanços da medicina?

O que sabemos hoje sobre a endometriose?

Atualmente, as pesquisas científicas demonstram que a endometriose é uma doença com origem genética. Ou seja, a mulher nasce com predisposição para a endometriose, pois ela é transmitida por genes ao longo das gerações. Esses genes podem ser ativados por fatores como estilo de vida e estresse oxidativo.

No passado, a doença era menos diagnosticada porque as mulheres engravidavam mais cedo e tinham múltiplos filhos, o que mantinha um equilíbrio hormonal favorável à predominância da progesterona. Hoje, com a maternidade tardia e o menor número de filhos, o hormônio estrogênio predomina, favorecendo a ativação da endometriose.

O impacto da Alimentação e do Estresse na endometriose

O padrão alimentar moderno também influencia na progressão da doença. Certos alimentos aumentam a produção e dificultam a metabolização do estrogênio pelo fígado, causando alterações intestinais que elevam a concentração desse hormônio na corrente sanguínea. Isso potencializa a ativação da doença e o aumento da inflamação no organismo.

O estresse oxidativo é outro fator agravante. Assim como no diabetes e nas doenças cardíacas, ele desempenha um papel negativo na endometriose, intensificando os processos inflamatórios.

Endometriose: Nem benigna, nem cancerosa, mas sim maligna

A endometriose não é um câncer, mas também não é uma doença benigna. Seu crescimento e infiltração em tecidos saudáveis podem ser comparados a tumores, causando dor intensa e danos a órgãos importantes, como nervos pélvicos, bexiga, intestino, ovários e trompas. Além disso, pode evoluir para adenomiose, quando a infiltração atinge o útero.

Tratamento: Muito além de um comprimido

A endometriose não pode ser tratada apenas com medicamentos. O tratamento envolve seis pilares principais:

1. Hormonal: Controle do estrogênio para minimizar a inflamação glandular da doença.

2. Anti-inflamatório e Dietético: Alimentação anti-inflamatória para auxiliar na metabolização adequada dos hormônios.

3. Cirúrgico: Para casos mais graves, a ressecção cirúrgica completa é necessária. Cerca de 30% das mulheres com endometriose precisarão desse procedimento, que deve ser realizado de forma adequada, retirando toda a lesão, e não apenas queimando focos da doença.

4. Prática esportiva: Para elevar Beta Endorfina, amatandina e trazer equilíbrio músculo-fáscia-esquelético, que reduz quadros dolorosos.

5. Sono de qualidade: Redução do estresse oxidativo e menor resposta inflamatória da doença.

6. Autocuidado: Fazer uso de suplementos, vitaminas sem se cuidar, são como passar perfume sem tomar banho, reflita sobre isso!

A endometriose tem cura?

Ainda estamos estudando a possibilidade de cura. No entanto, avançamos significativamente na compreensão da doença. Em 2025, participamos do Endo Dubai, onde ministramos uma aula e fomos premiados por nossa pesquisa sobre cirurgia para endometriose. No ano anterior, em 2024, também recebemos reconhecimento no MIGs Internacional América e Europa.

Esses avanços científicos têm impacto direto na nossa prática clínica, beneficiando mulheres em nossa região, no Brasil e no mundo.

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A endometriose não é uma doença leve. Ela é uma condição que gera dor, infertilidade e afeta profundamente a qualidade de vida das mulheres. Informe-se, busque tratamento adequado e compartilhe esse conhecimento com quem precisa saber mais sobre essa doença.

Por:

  • dra-marcia-luz-dentista-estetica-goiania
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