Milhares de mulheres no mundo estão utilizando a pílula anticoncepcional. Algumas desde a adolescência ou por mais de 10 anos.
Infelizmente, para uma grande parte dessas mulheres, o efeito dos hormônios sintéticos no seu corpo e o que poderia acontecer quando elas decidissem interromper o uso, nunca foi explicado.
Ao pararem a pílula anticoncepcional elas podem ter alguns sintomas, como:
Ausência de menstruação, menstruação intensa e dolorosa, espinhas, queda de cabelo, dores de cabeça, enxaqueca, ansiedade, depressão, alterações gastrointestinais e infertilidade. Esses sintomas podem começar até 06 meses após a interrupção e durarem até 01 ano.
Dr. Gabriel Lacerda enfatiza que o aparecimento e duração dos sintomas variam a depender de: quanto tempo que está em uso da pílula, saúde hepática, grau de exposição a xenoestrógenos (substâncias químicas presentes em alimentos, cosméticos e no ambiente e que podem aumentar os níveis de estrogênio), inflamação intestinal, predominância estrogênica (desequilíbrio hormonal muito comum nas mulheres), níveis de testosterona e DHT e composição corporal (aromatase está presente em células de gordura e pode aumentar seu nível de estrogênio).
Dra. Sabrina R. O. Lacerda explica que os sintomas de ESPINHAS e QUEDA DE CABELO acontecem por um fenômeno de rebote androgênico, em que há uma elevação nos níveis de testosterona, que estavam mais baixos durante o uso da pílula, aumentando após a interrupção a oleosidade da pele e elevando um metabólito chamado DHT.
Dicas para amenizar esses sintomas:
O casal que atende presencialmente em Brasília e Goiânia e por telemedicina todo Brasil e exterior, dá algumas dicas para amenizar esses sintomas:
Comece pela alimentação, retirando laticínios (como leite de vaca e derivados), trigo, glúten, soja, açúcar e industrializados; cuide do seu intestino (glutamina, pré e probióticos serão indispensáveis); tenha um sono de qualidade e gerencie o estresse; mantenha rotina de exercício físico; introduza alguns suplementos (tais como zinco, magnésio, polivitamínicos e óleo de prímula), se possível com o acompanhamento de um médico. Em consultório, eles explicam que, a depender do caso, podem ser utilizados medicamentos com efeitos anti-androgênicos por um período, tais como a espironolactona.
O casal explica que algumas outras estratégias podem amenizar, tais como:
– DETOX HEPÁTICO! HIDRATE-SE bem e tenha uma alimentação anti-inflamatória e rica em macro e micronutrientes, além de folhas verdes, vegetais crucíferos e peixes brancos;
– ACNES, QUEDA DE CABELO E ALTERAÇÕES NA LIBIDO. Alguns suplementos como SAW PALMETO, ZINCO, RESVERATROL, CRISINA, e PYGEUM AFRICANUM podem AMENIZAR esses sintomas durante seu REEQUILÍBRIO hormonal;
– CONTROLE DO ESTRESSE! Exercício físico é um grande ALIADO nessa fase, não subestime o valor das ENDORFINAS. Além disso, suplementos como o 5-HTP e L-theanina, podem auxiliar na produção de neurotransmissores de bem-estar e prazer.
– CÓLICAS E AUMENTO DO FLUXO MENSTRUAL! Sim, se você não tinha, agora pode ter desencadeado a chamada PREDOMINÂNCIA ESTROGÊNICA que consiste em um excesso de ESTROGÊNIO no corpo. Suplementos como MAGNÉSIO, ÓLEO DE PRÍMULA, ÔMEGA 3, IODO e uso de um gel de progesterona durante uma fase do ciclo podem auxiliar a depender do caso.
Por:
Dra. Gabriel Lacerda
Médico
CRM/DF: 27836 | CRM/GO: 20742
Dra. Sabrina R. O. Lacerda
Médica
CRM/DF: 27798 | CRM/GO: 25373