A Oncologia Integrativa (OI) é um ramo da Medicina Integrativa (MI) que insere práticas complementares à medicina convencional.
A OI começou a ser discutida em 2003 e, 5 anos depois, os principais centros de referência no tratamento oncológico nos Estados Unidos já ofereciam esse tipo de cuidado complementar, entre eles, o MD Anderson Cancer Center, Dana Farber Cancer Institute, Johns Hopkins University, Memorial Sloan-Kettering Cancer Center e Mayo Clinic.
Veja também Alopecia Frontal Fibrosante: uma doença nova que está cada vez mais comum!
No Brasil, as práticas em OI são mais recentes e alguns centros oncológicos já possuem estratégias voltadas para e Medicina Integrativa no paciente oncológico, como Albert Einstein e Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Os tratamentos oncológicos avançam a passos largos e isso tem aumentado significativamente a sobrevida dos pacientes. No entanto, é inegável a gigantesca queda na qualidade de vida relacionada aos efeitos colaterais e sequelas de quimioterapia, radioterapia e cirurgia.
E é nesse cenário que as práticas integrativas e complementares desempenham seu papel. As estratégias dentro da Oncologia Integrativa, baseadas em evidências científicas, são:
- Práticas baseadas na biologia: vitaminas, suplementos, fitoterapia.
- Técnicas mente-corpo: yoga, meditação, artes expressivas (arteterapia, musicoterapia, dança).
- Práticas de manipulação corporal: reflexologia, massagem, exercícios.
- Terapias energéticas: reiki, toque terapêutico, qigong.
- Sistemas médicos tradicionais: medicina tradicional chinesa e medicina ayurvédica.
A OI já é indicada nos principais centros oncológicos do país e do mundo. Quando combinadas com os tratamentos convencionais resulta em ganho expressivo na qualidade de vida do paciente, o que contribui inclusive para melhor adesão e efetividade do tratamento oncológico.
Por: Dra. Milena Aparecida Coelho Ribeiro Bessa
Oncologista Clínica
CRO/GO 15050 | RQE 10951