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Atualmente, não há como negar que a relação médico-paciente sofreu um impacto significativo. Informado, perspicaz e exigente na gestão de sua saúde — assim é o ‘Paciente 5.0’. O termo designa a evolução do papel do paciente e suas expectativas na era digital e da informação, com mudanças nos comportamentos e interações. O que deve refletir-se no uso proativo da tecnologia no gerenciamento de clínicas. A autonomia é um elemento principal a ser abordado, visto que os pacientes se movem no mesmo ritmo das informações, contextualizando-as para decisões sobre sua saúde e escolhas de profissionais.

“20% dos pacientes trocam de médicos em apenas 3 anos”,

tornando um desafio para o médico captar e manter pacientes ativos em suas clínicas. Suas atenções são capturadas pela facilidade de acesso aos novos recursos, tais como telemedicina, agendamentos online, prescrições automatizadas e demais operações digitais que proporcionam conforto e tranquilidade para a experiência.

Conscientes e atualizados, os pacientes possuem mais critérios para seus tratamentos e buscas por consultórios, embasados no acesso às redes sociais e demais fontes de conhecimento. Esta nova persona traduz um alerta para os médicos e clínicas: experiências positivas, humanas e personalizadas devem estar presentes na jornada dos pacientes.

O fácil acesso a uma vasta quantidade de informações sobre condições médicas, tratamentos e estilos de vida saudáveis por meio da internet e de aplicativos de saúde permite que eles participem das decisões relacionadas a seus próprios cuidados, tornando-os mais engajados. É um desenho que leva ao empoderamento do paciente.

Pacientes são consumidores

Com o mercado evoluindo, é essencial para prosperar que se reconheça o paciente como consumidor, valorizando a personalização e a satisfação no cuidado. Para os profissionais de saúde e ambientes clínicos, adaptar-se aos ‘Pacientes 5.0’ envolve uma mudança na abordagem e na oferta de serviços. Há que atender às necessidades e expectativas desses pacientes engajados.

Aplicativos de saúde, portais online e dispositivos wearables são alguns exemplos das ofertas disponíveis no mercado que facilitam o monitoramento remoto da saúde e o autogerenciamento dos pacientes, especialmente para acompanhamento de rotina e suporte contínuo. Canais de comunicação eficazes também são bem-vindos, desde plataformas de mensagens seguras e fóruns online, até redes sociais, onde pacientes conseguem se informar e compartilhar experiências.

Os profissionais devem compreender a abordagem otimizada das demandas e estar no mesmo compasso moderno que seus consultórios, priorizando o cuidado com a saúde – sempre um alicerce inegociável de humanização.

Sabendo que toda experiência vivida pelo paciente, desde a entrada no serviço médico até sua saída, atingiu um novo patamar de exigência, adaptar os serviços para atender aos critérios e às necessidades modernas é o caminho a ser percorrido. Os médicos, portanto, devem oferecer uma experiência de usuário cada vez mais personalizada, correspon- dendo às expectativas dos ‘Pacientes 5.0’ e pavimentando um terreno fértil para jornadas agregadoras, com os dois pés na realidade da era digital.

A tecnologia se tornou uma grande aliada da saúde, revolucionando desde tratamentos e diagnósticos até a relação entre médicos e pacientes. Este cenário reforça o desenvolvi- mento constante do setor, exigindo que os profissionais da área estejam cada vez mais atentos e preparados para mudanças.

Além de trazer inúmeros benefícios para a rotina e gestão médica, a tecnologia possibilita que a perspectiva do paciente seja devidamente contemplada e priorizada nas decisões tomadas nas clínicas e consultórios. Dado o empoderamento dos clientes, a satisfação da expectativa torna-se o objetivo maior que modula as estruturas do setor.

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