O Farmacêutico e as Tendências da Profissão

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O profissional farmacêutico sempre teve sua importância para a sociedade, seja nas pesquisas de novos medicamentos, cosméticos, seja no atendimento direto ao público com os devidos cuidados e ética profissional na prescrição de medicamentos.  Nos últimos anos, estão assumindo cada vez mais um protagonismo, com a figura do farmacêutico sendo essencial na atual conjuntura.

A busca da cura para doenças exige o trabalho de equipes multidisciplinares, e profissionais como farmacêuticos, biólogos, médicos e biomédicos estão presentes nos diferentes processos que envolvem pesquisa, desenvolvimento e comercialização de medicamentos e vacinas. Profissionais farmacêuticos são indispensáveis e obrigatórios nesse processo.

A importancia do farmacêutico

Durante a pandemia do novo coronavírus, os avanços desses profissionais foram surpreendentes, nunca antes visto. “O profissional de farmácia tem um papel fundamental, desde a participação nas pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias e no tratamento em si, como também é responsável por combinar substâncias que ajudem na recuperação da saúde dos indivíduos, além de observar como a droga ou a vacina reage no organismo testado” destacou Adriana Koltz.

“O farmacêutico participa de equipes que desenvolvem vacinas, contribuindo com os seus conhecimentos e habilidades. Além disso, pode atuar com a fiscalização, verificação e autorização da produção farmacológica nas indústrias. Haja visto que, a automedicação ainda é um desafio que devemos combater, os pacientes necessitam das equipes de saúde para o tratamento ter êxito”, destacou Adriana Koltz, farmacêutica com registro no Conselho Regional de Farmácia do DF e RS.

No Distrito Federal temos aproximadamente 9 mil farmacêuticos, destes, 5 mil são profissionais atuantes, de acordo com informações do Conselho Regional de Farmácia. O mercado é bastante abrangente, são mais de 130 áreas de atuação, entre elas, farmácias (65% dos postos de trabalho), laboratórios, hospitais, bancos de sangue, bancos de leite, empresas de logística, transportadoras e distribuidoras de medicamentos e também na perícia forense e elucidação de crimes.

A presidente do CRF-DF, Gilcilene dos Santos El Chaer, explica que, os laboratórios de análises clínicas públicos e privados são importantes na empregabilidade dos profissionais. “Além disso, o segmento de estética vem crescendo muito e oferecendo excelentes oportunidades de emprego”, destacou.

Se tratando das especializações e estímulo de pesquisa, a presidente declara que as escolas farmacêuticas ainda são insipientes. “Temos uma grande oferta de cursos, porém, as pesquisas estão mais restritas às universidades federais”, complementa.

Segundo ela, entidades como o CRF, promovem muitos eventos como workshops, congressos, simpósios, jornadas para estimular a integração dos profissionais e a capacitação em diversas áreas, além do estímulo à pesquisa e apresentação de trabalhos científicos.

Profissionais de Farmácia que desejam almejar a carreira forense, necessitam antes de tudo, compreender o contexto em que a atividade pericial é aplicada. A sua profissão, neste campo, exige que seus conhecimentos específicos de Farmácia caminhem em intersecção com a ciência do Direito Processual Penal.

Quais tarefas pode realizar?

Diante da multifuncionalidade que a área de Farmácia abarca, a pessoa que tem essa formação é ideal para realizar as perícias laboratoriais, demandadas para elucidação dos crimes. A perícia laboratorial é, portanto, um exame complementar que subsidia tecnicamente o inquérito policial ou processo penal. E estes exames envolvem as grandes áreas da ciência como a Química, a Física e a Biologia.

O esclarecimento de crimes envolve muitas investigações, como de intoxicações e envenenamentos, falsificação ou adulteração, perícias nos locais de crimes e acidentes de trânsito com vítimas, entre outras. Já nas análises de drogas de abuso, tem que ter conhecimentos sólidos em análises químicas, como técnicas de cromatografia. Nas análises de crimes sexuais e na entomologia forense, necessita dos conhecimentos da biologia. É o profissional que atua em uma das áreas periciais com maior demanda no mercado atual.

O profissional farmacêutico possui aptidão, também, para atuar como perito judicial e perito assistente técnico, considerando que sua formação garante conhecimentos em: análise de amostras biológicas e/ou não biológicas. É comum encontrarmos esses profissionais atuando em órgãos ligados à polícia.

Seus conhecimentos técnicos e científicos seguem parâmetros dentro da análise de um laudo pericial, que permite analisar os resultados apresentados no documento, assim como pode obter informações conclusivas por meio da toxicologia forense e outras interligadas.

De acordo com o último levantamento do Ministério da Justiça sobre a Perícia Criminal no Brasil (2013), aponta que aproximadamente 17% dos peritos criminais no Brasil são formados em áreas de Farmácia e/ou Bioquímica, sendo hoje uma das melhores áreas para atuar como perito. Sua formação para atuar como perito requer, em alguns casos, aprovação em concursos públicos específicos.

Assim, a busca pela verdade é o elemento central que norteia a execução do trabalho de um perito ou uma perita e aplicar seus conhecimentos científicos para compreender ações que podem impactar a vida das partes, direta ou indiretamente. Isto porque se está diante de uma necessária e cuidadosa investigação que objetiva verificar se uma conduta potencialmente criminosa de fato o é, possibilitando, assim, a aplicação justa da lei.

Entre as diversas áreas de atuação, existe muitos peritos farmacêuticos na área de Documentoscopia, como é o caso da Adriana Koltz, averiguando fraudes documentais e fazendo exames grafotécnicos.

A Documentoscopia é a ciência ligada à criminalística que permite a identificação da autenticidade dos documentos para fins judiciais. A realização da verificação da veracidade dos diversos tipos de documentos, atualmente, é algo extremamente necessário devido ao elevado número de fraudes oriundas de falsificações, tem aumentado consideravelmente.

O papel do perito em documentoscopia consiste em verificar a autenticidade dos documentos por ele examinados, ou seja, confirmar se eles foram de fato produzidos (ou ao menos emitidos) pela pessoa, órgão, empresa ou entidade a quem são atribuídos, bem como descobrir se sofreram alguma alteração depois de prontos.

Por essa razão, a formação de um perito em documentoscopia exige conhecimentos multidisciplinares, que abordem as mais diversas áreas do conhecimento humano, como: Química; Eletrônica, Biologia, Matemática, Artes gráficas, História, Direito, Grafoscopia, entre outras, de acordo com o tipo de documento a ser periciado.

Segundo ela, também existem inúmeros farmacêuticos que exercem atividades na área de Papiloscopia Forense, Meio Ambiente, Informática Forense e a Genética Forense, sendo considerada de extrema importância na identificação de autoria criminal.

Portanto, o trabalho de um perito, independente da sua especialidade, é muito mais complexo e abrangente (e, justamente por isso, mais instigante). É uma investigação minuciosa em prol da justiça e da verdade.

Koltz afirma que o curso de Farmácia oferece disciplinas que conferem o embasamento teórico e prático necessário a um excelente desempenho profissional na área pericial. “O Expert antenado que gosta de desafios, de estudo, que está em constantes atualizações e se dedica ao que faz, é um bom candidato a perito, uma profissão apaixonante.” destaca.

Adriana Koltz

Perseverante, determinada e disciplinada, Adriana Márcia Koltz vem construindo sua carreira profissional sólida com muita dedicação e foco. Com uma rotina frenética de estudos e especializações em que se divide entre as diversas funções que executa, ela ainda encontra tempo para atuar como modelo e influenciadora digital. Além da sua carreira principal como farmacêutica e perita forense especialista em grafotecnia e documentoscopia, ela ainda se dedica em seu terceiro curso de graduação (Direito) e duas Pós-Graduações paralelamente.

Natural da região sul do Brasil, Adriana Márcia Koltz é descendente de europeus de origem alemã. Seus antepassados, Johan Koltz e Marianna Spitza, vieram da região da Prússia e de Slíwice (hoje território Polonês). Educada pela família com seus princípios, fez com que Adriana logo na adolescência, com 16 anos, logo após concluir o ensino médio, buscasse trabalhar e correr atrás de seus objetivos. Se mudou para Cascavel, interior do Paraná e um ano e meio depois, com sua persistência em crescer, se mudou para o Distrito Federal. É na capital do país que iniciou seus estudos sempre focados na área pericial e conquistou em São Paulo, com muita dedicação, sua carreira profissional.

Desde muito cedo já era apaixonada pela área forense, formou primeiramente, em Técnica em Laboratório de Análises Clínicas e qualificou-se em Necrópsia e Anatomia Médico-Legal. Fez história em grandes laboratórios de análises clínicas, entre eles: Sabin e Grupo DASA, marcas Pasteur e Exame. Após, iniciou e graduou Farmácia pela Universidade Paulista e Controladoria Empresarial pela UNIPLAN/DF e fez Pós-Graduação em Ciências Forenses – Perícia Criminal pelas Faculdades Oswaldo Cruz em São Paulo. É Perita Especialista em Grafotecnia e Documentoscopia.

Em sua bagagem acadêmica, a jovem Expert atualmente está cursando o 6º período do curso de Direito com o objetivo de chegar à Magistratura futuramente. Estuda três idiomas estrangeiros paralelamente: Alemão, inglês e russo, na Universidade de Brasília. “Conhecimento nunca deve ser limitado e devemos estar sempre em constante aprendizado. Procuro sempre estar em atividade 7 dias por semana. O trabalho e estudos são minhas maiores riquezas. Está no DNA Koltz”, destaca.

 

ADRIANA KOLTZ
Farmacêutica Perita Grafotécnica

(61) 99633-4202

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