Infecção pela Influenza: o que eu preciso saber sobre?

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Nos meses de novembro e dezembro estamos assistindo um aumento dramático no número de casos de infecção pela influenza (pelos vírus da gripe) – Influenza, especialmente do subtipo H3N2 em várias cidades do Brasil, gerando aumento importante da demanda de atendimento nas unidades de saúde e consequentemente o risco de complicações e mortes pela infecção. 

A infecção pelo vírus da gripe, assim como da Covid-19 é transmitida por via respiratória, e o aumento do número de casos mostra mais uma vez a importância da vacinação. 

Portanto, o fato de termos mais pacientes infectados pela gripe mostra que medidas de isolamento e distanciamento social estão sendo reduzidas, e não obstante a redução dos casos de infecção pelo covid-19, as sequelas de covid e a reabilitação pulmonar demonstra o sucesso da vacinação.

Infecção pela influenza: sintomas  

Pacientes com infecção pela influenza apresentam sintomas sistêmicos nas primeiras 24h a 48h do quadro, como febre, dor de cabeça, mal-estar e dor no corpo, que evoluem com sintomas respiratórios como dor de garganta, coriza e tosse. 

Infecção pela influenza: quem tem mais risco de complicações? 

No geral, pacientes idosos, gestantes, crianças menores que 5 anos, portadores de doenças crônicas ou algum grau de imunossupressão apresentam risco maior de gravidade e complicações pela doença. 

Portanto, deve-se atender esses pacientes logo no início dos sintomas, e a febre e falta de ar são importantes sinais de gravidade.  

Infecção pela influenza: tratamento 

Geralmente o tratamento é feito com medicações de suporte como antitérmicos, analgésicos, descongestionantes e soro fisiológico nasal, para pacientes de grupo de risco e/ou sinais de gravidade existe medicação específica para o tratamento da infecção. 

Sendo assim, nesses casos, esses pacientes devem ser avaliados logo no início dos sintomas, por um profissional capacitado para a prescrição das medicações adequadas.  

Infecção pela influenza: como é feito o diagnóstico? 

O diagnóstico é prioritariamente clínico. Ou seja, uma boa avaliação médica com história clínica e exame físico pode elucidar o quadro. Sendo assim, nem todos os pacientes necessitarão de exames laboratoriais para confirmar a infecção. 

Em caso da necessidade da identificação do vírus podem ser usados exames laboratoriais como teste rápido e PCR. É importante que seja excluída também a possibilidade de infecção pela Covid-19. 

Portanto, só necessitarão de exames de imagem como raio x e tomografia de tórax para com sinais de complicações ou gravidade. 

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Infecção pela influenza: como prevenir? 

A forma mais eficaz para prevenção contra influenza ainda é a vacinação. 

Mas mesmo vacinado devemos manter medidas de higienização das mãos, uso de álcool em gel, uso de máscaras, manter ambientes ventilados e arejados. Além disso, devemos evitar locais onde haja aglomeração e contato com outras pessoas doentes.

 

Por: Dr. Ramiro Dourado Maranhão

Médico Pneumologista

CRM/GO 18634 | RQE 14267

 

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