A Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) soma-se ao Junho Verde, mês da conscientização da escoliose. O Dia Internacional da Escoliose Idiopática (EIA) é assinalado no último sábado de junho, desde 2013, quando foi instituído o Dia Internacional da Escoliose Idiopática. A edição 2021 será celebrada no dia 26 de junho. A campanha internacional tem o objetivo de chamar a atenção da população sobre a importância do diagnóstico precoce da escoliose e sensibilizar sobre a prevenção e a evolução da doença
Escoliose é definida como uma curvatura lateral da coluna vertebral superior a 10°. Possui diversas causas, desde malformações, traumas e idiopáticas, quando não se conhece sua causa.
A forma mais comum de escoliose, representando aproximadamente 80% dos casos de escoliose é a escoliose idiopática do adolescente (EIA), que se desenvolve em adolescentes no início da puberdade. A escoliose idiopática pode ser dividida em quatro categorias com base na idade:
- Infantil – crianças de 3 anos ou menos;
- Juvenil – crianças de 3-9 anos de idade;
- Adolescente – crianças e jovens de idade 10-18 anos;
- Adulto – pacientes maduros esqueleticamente.
Na maioria dos pacientes adolescentes a escoliose não é dolorosa. No entanto, se não tratada, a curvatura da coluna vertebral pode tornar-se tão grave a ponto de causar dores nas costas, deformidade visível e limitante da coluna vertebral.
Os principais sintomas da escoliose podem incluir:
- Ombros e/ou quadris que parecem assimétricos, sendo um dos lados mais alto que o outro;
- Coluna vertebral encurvada anormalmente para um os lados, Cabeça não está centrada diretamente sobre a pelve;
- Eventualmente desconforto muscular/ Dor;
- Costelas estão em alturas diferentes (gibosidade).
Como ter sucesso no tratamento de escoliose?
Nas últimas décadas, o tratamento da escoliose passou por profundas transformações, desde surgimento de técnicas fisioterápicas efetivas para casos leves e grande salto tecnológico em casos com indicação de cirurgia. Em linhas gerais, temos a seguinte metodologia:
- Observação – para casos de 0 a 10 graus;
- Tratamento com exercícios – para 10 a 25 graus;
- Tratamento com colete e exercícios – de 25 graus a 45 graus;
- Tratamentos cirúrgicos – para curvaturas maiores de 45 e 50 graus.
Reforçamos a necessidade do acompanhamento individualizado para pacientes com diagnóstico de Escoliose, sendo fundamental a participação e condução dos pacientes pelo ortopedista especialista em coluna.