A alergia a picada de insetos, são reações na pele que podem se manifestar principalmente por duas causas:
- Por insetos sugadores (pernilongo, mosquito, borrachudo e pulga) que provocam reações locais na pele, chamadas de prurido estrófulo;
- Por insetos que injetam veneno (abelha, maribondo, vespa e formiga) que pode provocar reações sistêmicas e graves como choque anafilático.
Os insetos sugadores podem provocar desde pequenas lesões avermelhadas até lesões grandes com inchaço e coceira no local, sendo que, em algumas pessoas podem apresentar até infecções secundárias as picadas e também inchaço em todo o membro acometido.
A faixa etária com maior frequência é das crianças, geralmente com início no primeiro ano de vida até 8 anos de idade. Nesse período a incidência pode chegar a até 9% das crianças, sendo um problema recorrente nos consultórios dos médicos alergistas.
Tratamento para a alergia
O diagnóstico é clinico, pois os pacientes apresentam reações muito típicas com lesões avermelhadas medindo até 1 cm, no geral aparecem de 5 a 6 lesões por cada picada e a crise pode durar cerca de 7 a 10 dias. Como a coçadura é muito importante, pode ocasionar uma infecção na pele, fazendo a crise perdurar por mais dias, e o local mais frequente para lesões são pernas e braços.
O tratamento é feito através de medicamentos antialérgicos, pomadas para controle da picada e até antibióticos, dependendo da crise, e fazer uso de repelente está indicado para todos os pacientes para tratamento preventivo.
A segunda causa são as reações mais temidas por se tratarem de venenos de insetos nas quais podem ser graves, que são as conhecidas reações anafiláticas. Esse tipo de reação já é mais comum nos adultos, e os principais sintomas são coceira, vermelhidão na pele, urticária, dificuldade respiratória e necessita de uma intervenção imediata.
O tratamento e intervenção precoce modifica o rumo da alergia. Por esse motivo é necessário para ambos os tipos de alergia uma consulta detalhada e exames específicos, pois para cada caso existe um tratamento, desde medicamentos antialérgicos, corticoides, adrenalina injetável (em caso de crise) e até o uso de vacinas de alergia para controle preventivo do quadro.
Por: Dra. Gabriela Dourado Maranhão
Pediatria – Alergia e Imunologia Pediátrica
CRM/GO: 14840 | RQE: 9940 | RQE: 10009
Acompanhe mais artigos e matérias em nossa revista sobre saúde e bem-estar.